Sobre Vitor Sérgio Rodrigues do Esporte Interativo
Vou iniciar um pequena série de textos - vazios ou não - sobre os comentaristas do Esporte Interativo. Venho os acompanhando há muito tempo, pelas transmissões da Champions League, mas desde o início da quarentena venho acompanhando ainda mais. No geral eu gosto do trabalho do Esporte Interativo, me divirto. Na verdade, eu fico é muito grato por eles transmitirem esse jogos - mais do que qualquer coisa. O primeiro é o tal do VSR
É um empolgadão com as próprias análises, que vez ou outra são interessantes. Ele consegue disfarçar sua vaidade, diluindo-a, com esforço, nos seus trejeitos espontâneos. Mas faz uma ótima dupla com Tainá Espinoza, embora ela às vezes sinta dificuldade em guiar o programa no tempo certo porque ele acaba falando demais. Parece que ele quer emplacar grandes análises no meio de um programa, fica explicando a explicação. Isso deve ser um tormento pra produção do programa.
Eu fico profundamente agoniado com essas manias exageradas que os narradores/comentaristas têm de ficar conversando coisas extrajogo. Ah tudo bem, o jogo quando é transmitido com imagens, pela televisão, o narrador não precisa ser tão preciso porque as imagens já falam muita coisa por si e não há necessidade de subestimar os espectadores. Mas sinto que isso tá passando dos limites em muitas ocasiões. O "conversar água" já tá abusando, é número pra todo lado, num sei pra quê. E agora no meio da pandemia, muitos desses comentaristas tão trabalhando de casa, então o delay quebra ainda mais. O time tá adentrando a intermediária do adversário, mete uma bola enfiada pro ponta que já aparece furando a zaga em diagonal com muita velocidade... e o comentarista falando de coincidências supostamente divertidas sobre a quantidade de passes certos no primeiro embate entre os dois times, que aconteceu 40 anos atrás. É foda.
Mas voltando pra VSR - essa abreviação é pau. Não sei porque eu penso que ele deve ser um pouco zoado nos bastidores do canal. Por ser muito emplogadão, por não desistir fácil de uma discussão, por não saber levar certas coisas na brincadeira. Fico ligeiramente tristinho quando penso que ele sofre um mini bullying. Tipo essas ondas que a galera faz, que uma pessoa finge estar falando sério sobre um assunto, mas na verdade tá só tirando onda, porque sabe que o colega se exalta com o assunto. Isso é tudo imaginação, mas não tô nem ai. É o que eu sinto e eu confio muito na minha intuição. Pra fechar essa minha opinião, no começo eu adorava assistir os vídeos do canal dele, mas acho que quando fui percebendo essas emoções também fui enjoando um pouco da consequente entonação que imprime. Eu gosto. Talvez prefira ele do que os outros...
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